Sonetil

Quando o sol clarear o dia amanhã

Vou querê-lo todo só para mim

Assim encontro a minha sorte vã

Que me protege do honesto fim

E pensar nos meus humildes refrões

Aos poucos a alma poeta absorve

Sem ajuda à obra, sem conduções

Caminhando até a lápide, sou breve

Já parando, concretizo o divã

Onde o deserto polar também ferve

Nem mesmo Eva omitiria a maçã

Porque a verdade, assim como os padrões,

Não aceita a fútil desculpa do enfim

Que à própria autora dispensa sermões

Zizibs
Enviado por Zizibs em 04/09/2010
Reeditado em 20/09/2014
Código do texto: T2478653
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