INEFÁVEIS DELÍCIAS

INEFÁVEIS DELÍCIAS

Voa a ave de ferro no espaço emocional

e o vento soprado por sussurros é forte.

Fala da bússola do amor que indica o norte:

o campo/repouso para o seu madrigal.

Se na alma em que repousa, a ave bendiz a sorte,

no tempo se arrastam as asas de metal.

O hangar desejado de carinho abismal

são carícias e beijos até empós a morte.

E o pássaro se hospeda em sagrada alcova,

faça frio; faça sol, ou mesmo que chova,

o tempo não conta. No oásis há terno calor.

Os pombos degustam inefáveis delícias;

vivem felizes; se alimentam de carícias;

vivem a ternura de um lindo e terno amor.

Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 04/09/2010
Reeditado em 08/09/2010
Código do texto: T2477714
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