VERSOS DE SAUDADE

Sob a brisa fria e doída da noite,

Uma saudade tão cruel me feria;

O coração sangrava sob o açoite,

E numa folha, em versos escorria.

Aos poucos na folha se preenchia,

O vazio deixado por tua ausência;

Nos tristes versos de minha poesia,

Saudade tão tua... Era a essência!

Sob a brisa fria que cortava a noite,

Meu coração sangrava sob o açoite,

Versos gélidos por tão imensa dor;

E, aos poucos numa folha escorria,

De minha alma a mais doce poesia,

De saudade tua, meu grande amor!

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 03/09/2010
Reeditado em 04/09/2010
Código do texto: T2477174
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