Soneto de solidão
Se eu não sinto solidão, mesmo que estivesse na multidão...
Quando sorrio para ti, vejo ao longe uma mulher linda...
E como vou iludir meu coração, dizendo que assim não?
Falando que por esta pessoa cativante minha vida não finda!!!
Observei o vasto continente, e muitas femininas admiravam...
Pasmavam ao ver o sol aparecendo no horizonte, era o nascer...
Um dia novo e repleto de coisas alegres e de puro prazer...
Notei um olhar, uma palavra, um gesto, e por mim passeavam...
Mas as estrelas eram tantas no céu, que as areias do mar queriam...
Um volume mais alto no pronunciar de dizeres distantes...
E apenas neste sorriso bobo eram muito amantes...
Meus sentimentos, por certo, ao lume do luar, em dores ardiam
Clareando as trevas da negritude mais infinita e longínqua...
Sonhos de luzes coloridas, entristecidos na sua partida...