NÃO SOU VULGAR

NÃO SOU VULGAR

Não gosto das vãs pelúcias. Não sou vulgar.

Não gosto do erotismo barato, machão,

que expõe ao vulgo o barato do coração

e esquece o sentimento verdadeiro: amar.

O erotismo provindo da doce paixão,

que seja bem-vindo e é praticado no lar,

quando na alcova, com lençóis a farfalhar,

se entre paredes, à libido dá vazão.

Mas, do erotismo que falo e em horário nobre

se torna obsceno; a programação é tão pobre,

imprópria ao menor. Chega às raias da luxúria.

Saibam pais e lentes do ensino, essa cultura

compromete a educação; faz a infância impura

prejudica do infante o porvir. É até injúria.

Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 03/09/2010
Código do texto: T2475696
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