NÃO SOU VULGAR
NÃO SOU VULGAR
Não gosto das vãs pelúcias. Não sou vulgar.
Não gosto do erotismo barato, machão,
que expõe ao vulgo o barato do coração
e esquece o sentimento verdadeiro: amar.
O erotismo provindo da doce paixão,
que seja bem-vindo e é praticado no lar,
quando na alcova, com lençóis a farfalhar,
se entre paredes, à libido dá vazão.
Mas, do erotismo que falo e em horário nobre
se torna obsceno; a programação é tão pobre,
imprópria ao menor. Chega às raias da luxúria.
Saibam pais e lentes do ensino, essa cultura
compromete a educação; faz a infância impura
prejudica do infante o porvir. É até injúria.