Alquimista

Uivo de loba ferida, em noite de lua cheia

Gárgulas assombradas em sacadas serpenteiam

Resultados dos pesadelos mais horrendos do homem

Que aos sonhos mais belos se somem!

A terra fria em noite azarenta

Estranha sensação nos aparenta

Mas apenas espadas cruzam com basalto

Às palavras em que não estamos acostumados

Cinturão de astracã, mordida na maçã enfeitiçada

Protegido estás, disse a anciã da cidade soterrada

E eis que nada mais me irá impedir de alcançá-la agora!

Jornada infinita, bauxitas, nato alquimista me faço

Mas, quase sempre ao torná-las em ouro me embaraço

Nos teus cabelos sedosos debruçados sobre tua alva, por amar-te!

Alex Fernando
Enviado por Alex Fernando em 01/09/2010
Código do texto: T2473112
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.