Alquimista
Uivo de loba ferida, em noite de lua cheia
Gárgulas assombradas em sacadas serpenteiam
Resultados dos pesadelos mais horrendos do homem
Que aos sonhos mais belos se somem!
A terra fria em noite azarenta
Estranha sensação nos aparenta
Mas apenas espadas cruzam com basalto
Às palavras em que não estamos acostumados
Cinturão de astracã, mordida na maçã enfeitiçada
Protegido estás, disse a anciã da cidade soterrada
E eis que nada mais me irá impedir de alcançá-la agora!
Jornada infinita, bauxitas, nato alquimista me faço
Mas, quase sempre ao torná-las em ouro me embaraço
Nos teus cabelos sedosos debruçados sobre tua alva, por amar-te!