ARVORES EM GALANTEIOS

UM SONETO DECASSÍLABO:

Ouvi o barulho do vento,

Alcançando a atmosfera,

Refrigerando este sertão,

Do modo que se espera.

As arvores em galanteios,

Balançando as suas copas,

Os pássaros sem aperreios,

Cantavam sereno em solo.

Os habitantes em couro,

Diziam que grande alivio,

Pois o calor hora recuou.

A cozinhar o nosso juízo,

Tanta poeira nos incomoda,

Parece até ser um castigo.