CANTO AO AMOR

CANTO AO AMOR

Chamaste e estou aqui cantando ao som da lira,

sem peias, sem remorsos, nariz empinado,

em poetando entendi o teu doce chamado.

Vou resoluto, para que nada interfira.

Sou eu teu poeta que ama e quer ser amado

que em seu sonho silenciosamente delira;

fala do fascínio que tua alma me inspira

no canto do verso, ao receber teu recado.

Mas quando ouço esse doce ronronar manhoso

meu peito se ufana e sinto um calor gostoso,

é como estar-se ao luar em noite serena.

Chamado mais doce que do amor, pode haver?

E nega-se um carinho a uma linda mulher?

Me espera ao palor da lua, doce morena.

Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 01/09/2010
Reeditado em 04/09/2010
Código do texto: T2472385
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