Cinéreo Cisalpino

A bruma densa, branquidão no jardim

Não existe mais tempo nem dias

Mas se os tivesse definiria

Em uma manhã de domingo sem fim

Paz plena, pedras e pudins

Entreolhares, beijos e afins

Nossa pele, feito rochas em atrito

Faz-me crer que tudo pode ser bonito

Batel em bátega cintilante, eu em ti

Adentro teu templo afastando-me de mim

Teus cabelos são cortinas nos caminhos da comunhão...

Hora chora, outrora implora e ora

Aos céus que seja eterno o terno agora

E que o amor nos seja muito mais que sensação!

Alex Fernando
Enviado por Alex Fernando em 31/08/2010
Código do texto: T2471286
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