O VEREDICTO
Eis-me de novo ao jugo de seu charme!
Fui vencido na guerra da saudade.
Hoje volto sem grito e sem alarme
Atrás de nossa esplêndida amizade.
Fui para longe apenas pra testar-me
Se podia esquecer-lhe de verdade,
Mas... perdi a batalha...Hoje o desarme
Aqui me traz, escravo sem vaidade.
Pode prender-me ao tronco se isto a agrada
Ou fazer-me voltar - Alma penada -.
Para morrer sozinho de saudade.
Vamos, escolha o meu cruel destino
Como se eu fora um infeliz cretino,
Mostra-me o veredicto, por piedade!
Salé, 31/08/10, às 03h e 30min