O TÚMULO PROFANADO
1997, aos seis dias de março
No Santa Catarina, o cemitério
Deu-se início ao intrigante mistério
Que neste soneto refaço
Naquele dia feito o sepultamento
De minha mãe adorada
Para que, em sua última morada
Cessa-se seu sofrimento
O tempo passa, não se pode evitar
E sete anos depois, naquele lugar
Para minha indignação
Constatei que um ser deplorável
Um vil, um hediondo ladrão miserável
Sumiu com os seus ossos do chão