Expliquei tudo com riqueza e verbo.
Expliquei tudo com riqueza e verbo.
Não me condeno, não; sou mesmo assim...
As palavras soaram com acerbo
E feriram as flores do jardim.
Foi uma grande pena pois, pra mim
Não tinham nada triste nem de soberbo
Apenas demonstrei, e só, o fim.
Feri? Usei os espinhos? Não! Tudo averbo!
De real só ficaram as lembranças
Que tanto dilacera o coração...
Levantou poeirada por vinganças...
Agora tudo está feito, meu “irmão”!
Mas com tamanha dança, logo cansa
A precária e mais pobre das heranças.
Expliquei tudo com riqueza e verbo.
Não me condeno, não; sou mesmo assim...
As palavras soaram com acerbo
E feriram as flores do jardim.
Foi uma grande pena pois, pra mim
Não tinham nada triste nem de soberbo
Apenas demonstrei, e só, o fim.
Feri? Usei os espinhos? Não! Tudo averbo!
De real só ficaram as lembranças
Que tanto dilacera o coração...
Levantou poeirada por vinganças...
Agora tudo está feito, meu “irmão”!
Mas com tamanha dança, logo cansa
A precária e mais pobre das heranças.