SONETO DE NATAL [CCXXXIX]
Por convenção cristã e aclamação
que distam já dois mil e dez natais,
o mundo os comemora, no desvão
dos mais de vinte séculos, não mais.
De Cristo o nascimento flora a paz,
mesmo com o ser humano à contramão;
na Terra, as esperanças são os sais
e acendem-nos mais luz no coração.
Dezembro explode em festa à cristandade,
porque nasceu, ao pé da manjedoura,
o Pequeno Maior da humanidade.
E quão nos veio simples, pobre e natural
a criança aclamada a protetora
dos entes que se abraçam no Natal.
Dezembro de 1994.
Fort., 30/08/2010.