INSENSATEZ

Não julgues meu amor,
Nem minha própria insensatez.
pois de tanto amar-te sofro em dor
Mas nem a dor e sim o amor
Que mata-me de vez.
Não julgues meu amor
Porque nas doces tardes em que vago
No peito fiel eu trago
Uma pequena lua de real palor.
Na boca, a sede de um beijo
A mão vibrante de desejo
E então! Não julgues meu amor!
Não julgues meu amor
Nem ignore essa candura
Minh'alma em calor
Esse corpo em fulgor
Fulmina tão só, por ti criatura!
Óh! não! não julgues meu amor.
Pois a ele de alma me entreguei
E em tua rígida vaidade
Sim, de mim sentes saudades
Ejá me amas, somente por julgar o meu amor eu sei!
belestevao
Enviado por belestevao em 30/08/2010
Reeditado em 25/02/2011
Código do texto: T2468655