MÁGICOS DEDOS
Tais quais ligeiras asas dos pardais,
Os dedos mexem, dançam pelo ar,
Traduzem sentimentos, muito mais,
Dos que nasceram sem poder falar!
Tateiam os papéis, sinais vão lendo,
Os olhos são de quem não pode ver,
Mas que com seus dedinhos podem ler,
Com a ajuda dos sinais, que vão tangendo...
Os dedos também correm no teclado,
E firmes, fortes, vão tirando os sons,
Traduzem livros com sinais e tons!
E todos podem assim mostrar seus dons,
Não fica o cego ou surdo só, calado...
Do mundo ausente, triste e exilado!
Tais quais ligeiras asas dos pardais,
Os dedos mexem, dançam pelo ar,
Traduzem sentimentos, muito mais,
Dos que nasceram sem poder falar!
Tateiam os papéis, sinais vão lendo,
Os olhos são de quem não pode ver,
Mas que com seus dedinhos podem ler,
Com a ajuda dos sinais, que vão tangendo...
Os dedos também correm no teclado,
E firmes, fortes, vão tirando os sons,
Traduzem livros com sinais e tons!
E todos podem assim mostrar seus dons,
Não fica o cego ou surdo só, calado...
Do mundo ausente, triste e exilado!