VERSOS COLORIDOS
Confesso ante ao quadro de intenso branco.
Na paleta, em cada cor, tenho um verso,
Converso com o papel quieto e franco.
Na língua da rima, um tom a cima, converso.
Nem pinta, nem pintassilgo, não pinta nada!
Rubro de raiva. Cubro o matiz, resto amarelo.
A Musa sapiente, a Musa saliente, a Musa apaixonada.
Anda afastada e sem composição me desmantelo.
Pinto-me casmurro.
Roxo de inveja dos poetas consagrados.
A minha poesia tem a mesma cor do burro,
Quando foge. Burro, fujo do ápice literário que não galgo.
Aos pintores com cinismo e altos brados,
Vou à forra inquirindo: E aí, pintaram algo?
Figura obtida na seguinte fonte: http://philosophysingle.wordpress.com/2010/12/01/inspiracao/
Confesso ante ao quadro de intenso branco.
Na paleta, em cada cor, tenho um verso,
Converso com o papel quieto e franco.
Na língua da rima, um tom a cima, converso.
Nem pinta, nem pintassilgo, não pinta nada!
Rubro de raiva. Cubro o matiz, resto amarelo.
A Musa sapiente, a Musa saliente, a Musa apaixonada.
Anda afastada e sem composição me desmantelo.
Pinto-me casmurro.
Roxo de inveja dos poetas consagrados.
A minha poesia tem a mesma cor do burro,
Quando foge. Burro, fujo do ápice literário que não galgo.
Aos pintores com cinismo e altos brados,
Vou à forra inquirindo: E aí, pintaram algo?
Figura obtida na seguinte fonte: http://philosophysingle.wordpress.com/2010/12/01/inspiracao/