Solitude (1)
E não chameja mais a intensa pira
que iluminava minha lua interna,
outrora luz febril, porém fraterna,
e nada sinto, nada mais me inspira;
a solitude contra mim conspira,
sequer um verso a mais, em mim hiberna,
e não me tange a etérea brisa terna,
a paz se foi, calou-se a minha lira.
Está, meu céu interno, sem estrelas,
ou pirilampos contra o manto escuro,
restaram densas nuvens lacrimantes.
Poesias? Gostaria de escrevê-las,
mas, de tristeza, dentro em mim me amuro,
saudosa de momentos mais pujantes.
Brasília, 29 de Agosto de 2010.
Seivas d'alma, pág. 76
E não chameja mais a intensa pira
que iluminava minha lua interna,
outrora luz febril, porém fraterna,
e nada sinto, nada mais me inspira;
a solitude contra mim conspira,
sequer um verso a mais, em mim hiberna,
e não me tange a etérea brisa terna,
a paz se foi, calou-se a minha lira.
Está, meu céu interno, sem estrelas,
ou pirilampos contra o manto escuro,
restaram densas nuvens lacrimantes.
Poesias? Gostaria de escrevê-las,
mas, de tristeza, dentro em mim me amuro,
saudosa de momentos mais pujantes.
Brasília, 29 de Agosto de 2010.
Seivas d'alma, pág. 76