SÓ DOÇURA
O alvorecer rasgando o véu da noite
Põe o dia a caminhar sobre a terra,
Clareia os montes, o vargedo. O açoite
Da luz solar que banha o vale e a serra.
O novo dia já começa em luz
E a humanidade em seu mister trabalha
Esperando sucesso que a conduz.
E o martelo à bigorna sempre malha.
A vida se completa no planeta
Do berço humilde à fria sepultura
E nem se ouve o regalo da trombeta.
É a vitória do amor, da paz mais pura,
Da Reforma da Terra em seu curso... Eta!
Passou o tempo. Agora é só doçura!
Salé, 29/08/10, 01h e 40min