SONETO DA EXISTÊNCIA
Basta somente a vida e nada mais,
Viver é se deixar ser todo livre;
Ter a força e destreza de algum tigre,
A inteligência doutros animais.
Basta a vida e nenhuma reles vírgula,
Viver sem exceder, de modo simples;
Nunca ter armas, flechas e nem rifles,
Viver à luz da sorte nunca frívola.
Ir à direção, que Bob diz, do vento,
E quando anoitecer o corpo e a alma,
O olhar se voltará à Estrela D’alva.
Nas suaves luzes do firmamento,
A vida seguirá seu curso, leve,
Será eterna, deixando de ser breve.
(Luciene Lima Prado)