SONETO DA EXISTÊNCIA

Basta somente a vida e nada mais,

Viver é se deixar ser todo livre;

Ter a força e destreza de algum tigre,

A inteligência doutros animais.

Basta a vida e nenhuma reles vírgula,

Viver sem exceder, de modo simples;

Nunca ter armas, flechas e nem rifles,

Viver à luz da sorte nunca frívola.

Ir à direção, que Bob diz, do vento,

E quando anoitecer o corpo e a alma,

O olhar se voltará à Estrela D’alva.

Nas suaves luzes do firmamento,

A vida seguirá seu curso, leve,

Será eterna, deixando de ser breve.

(Luciene Lima Prado)

Luciene Lima Prado
Enviado por Luciene Lima Prado em 27/08/2010
Código do texto: T2463395
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