Soneto n.152
No silêncio da madrugada,
viajam a solidão e o medo
anunciando (bastante cedo)
que a dor fará vil emboscada.
A noite desce, vem enluarada,
a pingar a luz pelo seu dedo
invadindo do chão ao rochedo,
-e a Alma que chora desolada.
Traz atados um amargor e o fel,
sem alívio e sem u'a explicação
que eu possa poetar neste papel.
A angústia assola, vem em vagas:
sacode e fere o meu terno coração,
sem que possa fechar-lhe as chagas!
Silvia Regina Costa Lima
9 de agosto de 2010
Obs: Soneto do 'eu-lírico' apenas.
No silêncio da madrugada,
viajam a solidão e o medo
anunciando (bastante cedo)
que a dor fará vil emboscada.
A noite desce, vem enluarada,
a pingar a luz pelo seu dedo
invadindo do chão ao rochedo,
-e a Alma que chora desolada.
Traz atados um amargor e o fel,
sem alívio e sem u'a explicação
que eu possa poetar neste papel.
A angústia assola, vem em vagas:
sacode e fere o meu terno coração,
sem que possa fechar-lhe as chagas!
Silvia Regina Costa Lima
9 de agosto de 2010
Obs: Soneto do 'eu-lírico' apenas.