Mais que tudo é amor

 

O que és de mim tão cedo pranto

Por vez em grande amor me ergue

A fazer da solidão um acalanto

Na estranha razão que me persegue...

 

Razão alheia que me é um tanto

No amado coração que me prossegue

Mais que tudo um estranho canto

Que o da paixão que o faz entregue.

 

Solidão oculta, oh, amor estranho,

Que por vez não sabe o seu tamanho,

Que não sabe o quanto vos me fere.

 

Um instante ausente e amargurado

Que nas noites mortas é meu pecado,

Na imensurável razão que o profere.

 

 (Poeta Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 26/08/2010
Código do texto: T2461221
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