D’um cálice de amor

 

O teu amor me fez sorrir

Quando o dia não mais me tinha cor,

Das luzes o clarão me fez abrir,

Das cores tu vieste em esplendor...

 

Do seu jardim imenso um furor

Fez-me em alegrias explodir,

E qual o bálsamo intenso duma flor

Fez-me em ar aberto o existir...

 

O teu amor é qual um cerne apurado,

É qual o vinho branco cintilado,

Qual a loucura do sangue atrevido.

 

Da sua paixão vivencio novamente

O que é do coração tão simplesmente,

Um cálice aberto enternecido.

 

(Poeta Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 25/08/2010
Código do texto: T2459067
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