Atlântida

À sombra dos eucaliptos, ao frescor da terra

Nos novos ares da nova era

À beira de qualquer estrada quase deserta

Vejo os campos ditos à perfeição que eram

Casa de tábua, cais enluarado, maresia

Cenários belos, belos dias, bela vida

Sombras derradeiras, lembranças esguias

À mãe d’água sertaneja as dizia

E os tesouros esquecidos na minha Atlântida

Naufrágios submersos na cálida ânsia

De tão valiosos hoje são meu espírito

Tudo o que sou está nos meus alforjes...

Caminham solitários os sábios monges

No novo mundo um tanto diferente e pacífico!

Alex Fernando
Enviado por Alex Fernando em 25/08/2010
Código do texto: T2459031
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