Atlântida
À sombra dos eucaliptos, ao frescor da terra
Nos novos ares da nova era
À beira de qualquer estrada quase deserta
Vejo os campos ditos à perfeição que eram
Casa de tábua, cais enluarado, maresia
Cenários belos, belos dias, bela vida
Sombras derradeiras, lembranças esguias
À mãe d’água sertaneja as dizia
E os tesouros esquecidos na minha Atlântida
Naufrágios submersos na cálida ânsia
De tão valiosos hoje são meu espírito
Tudo o que sou está nos meus alforjes...
Caminham solitários os sábios monges
No novo mundo um tanto diferente e pacífico!