Saudades do Recife
Ilhado numa terra seca, seco ao frio.
Ouço o som da minha terra recordando
Minha cidade e o silencio deste rio
De saudade que escorre, me matando
Esta sensação recorrente de vazio
Esta solidão me atormentando
Aqui sonhos se diluem em desvario
vivo como se ainda estivesse sonhando
Recife, tento não pensar nesta distancia
Fingir que ainda ando por tuas ruas
As mesmas que caminhei em minha infância
Mas o que vejo, sobre estas pedras nuas
Areia vermelha, poeira e arrogância.
Recife, sinto falta das pessoas tuas.
A Duas semanas longe de minha terra.