Saudades do Recife

Ilhado numa terra seca, seco ao frio.

Ouço o som da minha terra recordando

Minha cidade e o silencio deste rio

De saudade que escorre, me matando

Esta sensação recorrente de vazio

Esta solidão me atormentando

Aqui sonhos se diluem em desvario

vivo como se ainda estivesse sonhando

Recife, tento não pensar nesta distancia

Fingir que ainda ando por tuas ruas

As mesmas que caminhei em minha infância

Mas o que vejo, sobre estas pedras nuas

Areia vermelha, poeira e arrogância.

Recife, sinto falta das pessoas tuas.

A Duas semanas longe de minha terra.

Rômulo Maciel de Moraes Filho
Enviado por Rômulo Maciel de Moraes Filho em 24/08/2010
Código do texto: T2457610
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