Morrem os sonhos!
Os sonhos morrem, morrem as quimeras,
que ficam dentro em nós amortalhadas
no abismo das vivências já passadas,
depois de agonizar com mil esperas;
os sonhos findam, findam primaveras,
os coloridos belos das floradas,
pois tudo passa, o encanto, as revoadas
das aves. E fenecem verdes heras.
Os sonhos são falenas indiscretas
que batem nos luzeiros desta vida,
e se desfazem, sempre, em mil pedaços.
Porém não morrem, nunca, se os poetas,
nos seus escritos, dão-lhes luz, guarida,
ao transmudar em verso os estilhaços.
Brasília, 24 de Agosto de 2010.
Livro: ESTILHAÇOS, pg. 14
Os sonhos morrem, morrem as quimeras,
que ficam dentro em nós amortalhadas
no abismo das vivências já passadas,
depois de agonizar com mil esperas;
os sonhos findam, findam primaveras,
os coloridos belos das floradas,
pois tudo passa, o encanto, as revoadas
das aves. E fenecem verdes heras.
Os sonhos são falenas indiscretas
que batem nos luzeiros desta vida,
e se desfazem, sempre, em mil pedaços.
Porém não morrem, nunca, se os poetas,
nos seus escritos, dão-lhes luz, guarida,
ao transmudar em verso os estilhaços.
Brasília, 24 de Agosto de 2010.
Livro: ESTILHAÇOS, pg. 14