Acalanto
Nos momentos tempestuosos da vida
Em que me vejo solitária,entristecida
Atropelada pelo tempo implacável
que assombra a mente entorpecida
Um canto de amor e de saudade
Chega aos ouvidos invade a alma
Sinfonia suave isenta de vaidade
Sublime,páira no ar e me acalma
És o acalanto nas noites sombrias
Velas meu sono,afastando pesadelos
Aqueces com tua presença,noites frias
Reencontro assim a unidade perdida
Nos pequenos gestos, nas tuas poesias
Mensagem cálida ,ilusão devolvida...