Cotidiano!
Cotidiano! Coisa que maltrata!
E traz à nossa vida só mesmices,
Um mundo sem valor, de mil tolices...
Um nó bem dado que ninguém desata!
Mesmice! Pura areia movediça!
Que se assemelha ao lodo do atoleiro,
Que rouba desta vida a cor, o cheiro,
E deixa a alma nossa alagadiça!
Noite sem fim, sem lua, sem luar,
E dias que se passam devagar...
E o pensamento nenhum vôo iça!
Repetições sem fim!Torpor! Preguiça!
O tédio, que por vezes vem e viça...
Vontade de partir! Ter que ficar!
Cotidiano! Coisa que maltrata!
E traz à nossa vida só mesmices,
Um mundo sem valor, de mil tolices...
Um nó bem dado que ninguém desata!
Mesmice! Pura areia movediça!
Que se assemelha ao lodo do atoleiro,
Que rouba desta vida a cor, o cheiro,
E deixa a alma nossa alagadiça!
Noite sem fim, sem lua, sem luar,
E dias que se passam devagar...
E o pensamento nenhum vôo iça!
Repetições sem fim!Torpor! Preguiça!
O tédio, que por vezes vem e viça...
Vontade de partir! Ter que ficar!