AMIGOS?
O ser humano tem a sua vida
E deve aperfeiçoá-la a seu talante.
Mas, um de inteligência reduzida,
Intromete-se na do semelhante.
Tenta por muitos meios, o bastante,
Rasgando o livre arbítrio e sem guarida.
Queima seus traques, fala em tom pedante,
Invade a seara alheia, em paz falida.
O pobre coitado olha a vida alheia.
Eu não sei quem você é, mas calculo...
Um ser anônimo, tanto campeia.
Não entendi o que você deseja
Escondido num tímido casulo.
Sermos Amigos – a minh’alma almeja.