Além, muito além de mim há só o nada
Lá onde esse silêncio vive e repousa
No profundo da alma tão atormentada
Onde a luz não chega e nem o amor ousa
Lá, nada há, nem a cousa imaginada
O além não se imagina como cousa
Além não há sequer alguma estrada
Nem a asa imaginada no além pousa
E muito além de mim mesmo o vazio
Ir além é tentar esquecimento
E esquecer o que é vão e baldio
Provar como que um desfalecimento
Habitar o sol e morrer de frio
Morar no mundo sem pertencimento
(Uma reles tentativa de soneto,
para o Poesia On Line,
em 21/08/2010 – 17:33)
Lá onde esse silêncio vive e repousa
No profundo da alma tão atormentada
Onde a luz não chega e nem o amor ousa
Lá, nada há, nem a cousa imaginada
O além não se imagina como cousa
Além não há sequer alguma estrada
Nem a asa imaginada no além pousa
E muito além de mim mesmo o vazio
Ir além é tentar esquecimento
E esquecer o que é vão e baldio
Provar como que um desfalecimento
Habitar o sol e morrer de frio
Morar no mundo sem pertencimento
(Uma reles tentativa de soneto,
para o Poesia On Line,
em 21/08/2010 – 17:33)