QUASE NADA RESTA
Quanta mágoa guarda um inocente!
Às vezes condenado a prisão perpétua,
Por causa de leis inconsientes
Que ignoram na verdade os que erram.
Pior, é não se ter nem consciência
De reconhecer quando às vezes erra,
Minando de alguns irmãos a esperança
De por direito viver o que ainda lhe resta.
Sem provas às vezes, tantos condenados,
Com suas vidas podadas por completo
Sem dúvida alguma vivem revoltados;
Às vezes muito tarde inocentados
De pernas trôpegas e sem esperança,
Quase na nada resta; são ex-presidiários
Brasília, 21/08/2010
Quanta mágoa guarda um inocente!
Às vezes condenado a prisão perpétua,
Por causa de leis inconsientes
Que ignoram na verdade os que erram.
Pior, é não se ter nem consciência
De reconhecer quando às vezes erra,
Minando de alguns irmãos a esperança
De por direito viver o que ainda lhe resta.
Sem provas às vezes, tantos condenados,
Com suas vidas podadas por completo
Sem dúvida alguma vivem revoltados;
Às vezes muito tarde inocentados
De pernas trôpegas e sem esperança,
Quase na nada resta; são ex-presidiários
Brasília, 21/08/2010