AMOR VOLUNTÁRIO
AMOR VOLUNTÁRIO
Você mostra a agulha e diz: não dói...
Traz a calma pra onde a dor domina...
Enxuga lágrimas, e a todos, reanima,
Trata por amor quem a saúde corrói...
Mesmo cansada nos traz um sorriso,
Doando alento a quem já não o tem...
E a esperança, quando falta alguém,
Que estaria conosco, com altruísmo...
Não há hora certa tão pouco lugares,
Acende uma luz e toca a campainha,
E sua divina presença já se avizinha...
Trata enfermos nas horas singulares,
Quando da saúde precisa ou definha...
Amor voluntário, que faz rei e rainha...
Soneto dedicado aos profissionais de enfermagem, em particular, a equipe do hospital São Camilo, unidade Santana, onde fui muito bem cuidado...