QUÃO BELA É DA TARDE

Quão bela é a tarde, ao nascer da lua,

Quando a passarada faz alegre arvoredo;

E, as crianças alugam uma parte da rua,

E brincam alegres, felizes, e sem medo.

Quando a vovó põe a cadeira na calçada,

Ao lado do ser amado, de anos..O vovô;

Que traz na sua face, apesar tão cansada,

O sorriso à sua amada, que faz seu tricô.

Quão bela é a tarde... Que morre tão mansa,

Quando cantam os pássaros, e as crianças,

Alegres, correm, cantam, ao nascer da lua;

Bela é a tarde, pois da noite se faz gestante,

E, ao sangrar do arrebol... Num só instante,

Ilumina nossos corações... E toda uma rua.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 20/08/2010
Reeditado em 20/08/2010
Código do texto: T2450085
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