Soneto da miséria
Miséria: indigência, penúria ou ação vil
Tudo num balaio, salpicado por maldição
Por ação cruel, de um soberbo, explorador...
Sim a balada da maldade, da sandice...
Miséria: amargor, sempre do inocente,do incauto.
Do insano vassalo, ou do desavisado suserano.
Mas a miséria é assim, uma amiga ou inimiga
O fruto acolhedor, de um espetaculoso...dissabor.
Hoje em dia, é dela que vivem os ricos
Sem ela, como eles viveriam...seriam...existiriam...
Sim as misérias alimentam o mundo...
Hoje em dia, é dela que vivem os políticos...
Que não podem deixar de comemorá-la..
A cada dia, Viva a Miséria !!! eles brindam!!!
O.b.s Já vi um brinde à miséria, num coquetel em Brasília.
Fiquei arrepiada.