Confissões
Pois que és, sempre em mim, toda alegria
Revelada a cada introspecção.
És assim, com toda acepção
Da palavra; verdadeira euforia!
Tudo é bom, tudo é belo, calmaria,
E um êxtase a cada revelação,
Que é dada, a mim, por concessão
De um amar, já que és minha utopia.
Não importa! Se assim é, sigo sonhando,
Se me iludo, me iludo, mas amando,
Que o te amar não me causa dissabor.
Pois não há nesse mundo de meu Deus,
Quem consiga te tirar dos sonhos meus,
Nem tu mesma, que és dona desse amor!