um amigo, um abrigo

Quem vê o sofrimento dum amigo

Que chora em desespero e aflição

Quem ouve os lamentos desse irmão

Há de concordar com tudo que aqui digo

Pois em uma investida do inimigo

Suas lágrimas caíram impiedosas

Secaram com os espinhos das rosas

E tudo agora que precisa é de um abrigo

Socorra e sê presente nessa triste hora

E lhes oferte o seu ombro em gratidão

Mostre-lhe a luz, e lhes diga a direção

Se tudo não passou só de ilusão

E teu caro carinho ele ignora

É chegado o momento de ir embora!

Em todo tempo AMA o Amigo; e na angústia nasce o IRMÃO!

[Pv 17.17]