Sobre o bom senso de ser louco...
Conheço quem prefere mesmo é ser “maluco”:
Vive sorrindo da miséria a todo instante,
Jamais se casa, bebe pinga ao invés de suco,
Ama sem medo e fica longe de calmante...
Não se preocupa se irá ou não ficar caduco,
Muda de estilo sem deixar de ser galante,
Brinca no espelho sem ter nojo do seu muco,
Deseja e tem "seu namorado" como amante...
Não cumpre horário e chega sempre sorridente,
Vive com pouco e não reclama do salário,
Não perde tempo, nem discute com otário,
Escreve em verso a dor que apenas ele sente...
A insanidade é uma dádiva divina,
Poder sagrado... para o gênio, abrigo e mina...
Conheço quem prefere mesmo é ser “maluco”:
Vive sorrindo da miséria a todo instante,
Jamais se casa, bebe pinga ao invés de suco,
Ama sem medo e fica longe de calmante...
Não se preocupa se irá ou não ficar caduco,
Muda de estilo sem deixar de ser galante,
Brinca no espelho sem ter nojo do seu muco,
Deseja e tem "seu namorado" como amante...
Não cumpre horário e chega sempre sorridente,
Vive com pouco e não reclama do salário,
Não perde tempo, nem discute com otário,
Escreve em verso a dor que apenas ele sente...
A insanidade é uma dádiva divina,
Poder sagrado... para o gênio, abrigo e mina...