O poeta ressurgiu

Do fel ao mel

o poeta se vestiu;

Despiu as tristezas

e as consumiu.

Transformou em vida

os momentos de solidão,

agarrou a sorte devida

com as próprias mãos.

Da poeira do dissabor,

semeou um porvir

multicolor - de sabor...

O barro da vida se abriu,

pelas mãos piedosas do oleiro,

o poeta, enfim, ressurgiu...

(Mais uma parceria com a Diva, poetisa e blogueira, Lali. Grato pela inspiração e pelo apoio contantes, querida amiga poetisa)

cristovam melo
Enviado por cristovam melo em 17/08/2010
Reeditado em 17/08/2010
Código do texto: T2444259