Palanque

Os vampiros querem do povo, o sangue...

E lutam para que este, nunca estanque,

Que seu punhal, em nossa carne finque,

Os magarefes já preparam seu açougue...

Não vamos deixar que o povo, sufrague...

Tropa de cacique a ostentar o botoque,

E se é democracia, que então justifique,

Voto obrigatório, horário TRE, é mangue...

Com isso, ele espera que você, ratifique,

Compra teu voto, tal que urna, te fisgue,

Qual depois, comemora a seu fino uísque...

Plantada a semente, neste povo, repique,

Não deixar que a memória, ladrão apague,

E permitir ao canalha armar seu palanque...

Valdívio Correia Junior, 17/08/2010

Juninho Correia
Enviado por Juninho Correia em 17/08/2010
Reeditado em 21/08/2010
Código do texto: T2444054
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