Súplica (4)
Vem! Ó, noite! Debruça sobre mim!
E recebe no colo teu, sidéreo,
no teu manto de estrelas, tão etéreo,
a minha alma que triste vaga assim;
aconchega nos braços teus sem fim,
uma andeja, tristonho ser cinéreo,
que ambiciona morrer no espaço aéreo,
no infinito, rendado de cetim.
Prosseguir, navegar em teus espaços,
afastada de amores deletérios,
necessito vagar em ti, ao léu!
Calmamente, morrer-me nos teus braços,
mergulhar em teus astros e mistérios...
Vem, ó, noite! Sepulta-me no céu.
Brasília, 16 de Agosto de 2010.
Seivas d'alma, pg. 72
Vem! Ó, noite! Debruça sobre mim!
E recebe no colo teu, sidéreo,
no teu manto de estrelas, tão etéreo,
a minha alma que triste vaga assim;
aconchega nos braços teus sem fim,
uma andeja, tristonho ser cinéreo,
que ambiciona morrer no espaço aéreo,
no infinito, rendado de cetim.
Prosseguir, navegar em teus espaços,
afastada de amores deletérios,
necessito vagar em ti, ao léu!
Calmamente, morrer-me nos teus braços,
mergulhar em teus astros e mistérios...
Vem, ó, noite! Sepulta-me no céu.
Brasília, 16 de Agosto de 2010.
Seivas d'alma, pg. 72