AMOR QUE SOBREVIVE

Não sobrevive o amor enferrujado

pelas tristes brisas da melancolia

porque deveras morto, desmotivado,

paixão na soberba dor da agonia

Se ao delírio da monotonia desce

a ternura que foge do inesperado,

é tarde que, ante a noite, empalidece

achas escuras de fogo apagado

Triste é o amor que não se deixa envolver

pela suave luz da imaginação,

fazendo o dia tornar-se anoitecer

As surpresas em alcova transformando

tangendo-se do monótono e da razão

surpreendendo como faz o oceano

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 15/08/2010
Código do texto: T2440356
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