PAPEL DA ROMÂNTICA
Aceitar a flor, o amor e escolher a liberdade
De se prender a alguém, de fazê-lo aquele eterno 'quem',
Dono da verdade, possuidor de nossas vontades,
Sentí-lo qual fosse metade, corpo que nos sustém.
Chorar, fingir sentir dores, pra que venha o conforto,
O consolo nos braços, nos lábios, do ser amado.
Ser cinderela, 'inda que sem sapatos. Ser porto,
Onde carinho e atitude comemoram um tratado.
Ser como rosa perfumada, despir os espinhos,
Abrigar-se em pétalas esparsas, ser cristalina,
A luz que ilumina, destino, direção, caminho.
Este é o papel de toda e qualquer mulher romântica,
É intrínseco... fato... seguimos qual fosse doutrina...
Por mais que se defina... é sina... é semântica.
>>KCOS<<