!... SEM MEMÓRIA DO TEU AMOR!
Estou sem memória do amor que me encantava...!
Esse encanto o tempo, aos poucos, foi corroendo
As doces lembranças que o meu peito abrasava
Foi-se esboroando como um barco apodrecendo...!
O brilho já não há mais no meu calado olhar
Perdido estou no tempo sem nada pr´á buscar
Em sombrio horizonte me perco a perscrutar...!
Das estrelas que marcam das espumas o rumo
Em meu convés abandonado já não me aprumo
Nem mesmo o timão roído pelo tempo assumo...!
Um velho casco de barco estragado pela maresia
Da vida assim eu sou o que represento hoje em dia
E do garbo a imponência que bem dantes se fazia
Só restam semelhanças nos sonhos e nas fantasias...!
*** Então, perdoa-me, meu amor, se assim te faço infeliz...! ***
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