Baobá
Era uma árvore forte, e tão grande
Onde todos, que na vida em desande
Parava para nela recuperar o passo
visando prender o rumo, a fé ou laço
o desiludido, viveu sob ela o futuro
deixou lá o desânimo de ir adiante
pois a sorte se fez para ele um muro
sem permitir que visse o horizonte
a menina que sempre quis um bem
que a copa lhe mostrasse alguém
desencontrada deixou lá sua despedida
e a árvore, forte, mas nunca florida
fazia painel de quem ali em descanso
sem nada alcançar, resignava-se manso