Flor impura

A flor que perfuma e que comove

A flor que tento sempre esquecer

No sonho, em seu campo envolve-me

No dia-a-dia murcha-me até morrer!

Eu abraço apaixonado a sua presença

Assim sabendo que é sonho somente...

Pois contemplo o que amo no presente

Para não haver vida minha em esperança

Ver o sonho findar-se, não quero

Adormecer neste jardim deserto

Prefiro meus olhos vermelhos em dor!

Pois como saberá uma flor impura

Tão fria, sem coração e murcha,

O quão grande que é por ela o meu Amor?

lucheco
Enviado por lucheco em 18/09/2006
Código do texto: T243487