Empós a Chuva!
Desperta-se entre o mundo das águas o Reino da Chuva,
Que vive ao acaso da razão do clima entre o calor e o frio!
Esta representa talvez a precipitação da borrasca que uiva,
Ou o sereno em noite de bonança em que se tem muito brio.
Empós a partida de vossa majestade, pranto da natureza!
As úveas anis dos meus olhos ficam levemente marcadas,
Com uma alva sombra de tristeza que persegue a reza,
Dos meus martírios e lamentos vistos nas sacadas.
Porque foste embora sem aviso? - Minha mãe acolhedora!
És quem me entende no escárnio da vida que levo só,
És a imagem do ostracismo que tenho na perora.
Todavia simbolizas beleza ímpar quando age:
Sobre o solo, sobre as folhas, sobre as árvores!
Que o núncio beija-flor com gosto com estas interage.