PELA FILHA DO PATRÃO
Ouvi de um amigo essas cousas que dito:
Ela também te ama, e o amor é tão grande
Que mal cabe em seu peito, acredites...
Falava em teu nome, e chorando
Jurava um amor puro, um amor que existe
Somente em romance ou ficção...
E lamentando o amor, com o peito triste,
E espalmando ao peito a própria mão
Dizia: Eu o amo mais que tudo,
Mas eu não posso tê-lo em meus braços...
Meu pai não vê o amor com que me iludo...
Pra ele meu amor é um vagabundo,
E então vivo trancada nesse quarto
Sem vida, sem amor, nesse meu mundo.
Patrick