UTOPIA
Carlos Celso-CARCEL (09/agosto/2010)
O pensamento ajardinava minha mente;
exuberantes flutuavam flores,
tons fascinantes, suaves odores,
um colibrí a beijá-las veemente.
Era suspenso, segurado ao nada;
um belo panorama que pairava
sobre a imaginação que eu criava
extático na beleza impregnada.
Mesmo acordado, este sonho intenso
fez florescer em mim e hoje penso,
ah! se não fosse tudo imaginário...
Dessa jardinagem inaudita
eu colheria a flor mais bonita
para te dar no teu aniversário.
(3o. pág. 22)
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