Oração aos inimigos
Há quem no peito traga só rancor!
De ódio se transborde em amarguras,
Transmute tudo, sempre, em pedras duras,
E esqueça-se da dádiva do amor...
Quem nutra em si perversos sentimentos
E a rigidez que é própria só das rochas,
A intransigência vil no pensamento,
O ódio que chameja e arde em tochas!
Por quê? Não sei, ó, Deus tanta dureza
Se o perdão é dom que nos liberta
Trazendo um mar de paz, serenidade...
Perdoa, ó, Senhor! Tem piedade!
Mantenha aos que odeiam a porta aberta,
Pois plantam para si só dor, tristeza!
Há quem no peito traga só rancor!
De ódio se transborde em amarguras,
Transmute tudo, sempre, em pedras duras,
E esqueça-se da dádiva do amor...
Quem nutra em si perversos sentimentos
E a rigidez que é própria só das rochas,
A intransigência vil no pensamento,
O ódio que chameja e arde em tochas!
Por quê? Não sei, ó, Deus tanta dureza
Se o perdão é dom que nos liberta
Trazendo um mar de paz, serenidade...
Perdoa, ó, Senhor! Tem piedade!
Mantenha aos que odeiam a porta aberta,
Pois plantam para si só dor, tristeza!