Como um rio (II)
Sê como o rio, que cortando as matas,
seu rumo segue e vence até montanhas,
com a força que arranca das entranhas,
e vai formando poços, mil cascatas...
Oh! Como o rio, sê! E não te abatas,
adiante há cerrados, há campanhas,
e nascerão mil flores onde banhas,
hás de vencer as lutas, as bravatas.
Sê como um rio! Cálido e profundo,
recebe no teu leito, que é fecundo,
os braços que te buscam sem cessar.
Tu tens a força! Vai e ganha o mundo!
Não tenhas medo, não, de fracassar,
e como o rio vai buscar teu mar.
Sê como o rio, que cortando as matas,
seu rumo segue e vence até montanhas,
com a força que arranca das entranhas,
e vai formando poços, mil cascatas...
Oh! Como o rio, sê! E não te abatas,
adiante há cerrados, há campanhas,
e nascerão mil flores onde banhas,
hás de vencer as lutas, as bravatas.
Sê como um rio! Cálido e profundo,
recebe no teu leito, que é fecundo,
os braços que te buscam sem cessar.
Tu tens a força! Vai e ganha o mundo!
Não tenhas medo, não, de fracassar,
e como o rio vai buscar teu mar.