Horizontes da minha herança
122
Em um tom de cor mortífera
Eu sonho com meu fim
E viajo na máquina afim
De destroçar-me em bela quimera
Para na beleza do confim
Poder deixar meu legado de era
Num corpo que espera
Uma realeza do fim
Que com um punhal de ouro
Possa me acertar fatalmente
Num golpe totalmente certeiro
Para eu morrer no teu canteiro
E ficar marcado eternamente
No teu peito como puro sopro